quarta-feira, 11 de agosto de 2010

A PRAIA DE YPEROIG


As ondas se debatem buscando uma solução,

Acabam por onde começam... no chão.

As areias felpudas riscam seus traços, marcas que dilatam seu espaço certeiro...

É ilusão do fim que teima o recomeço.

Sua cor confunde, conforme a expressão do dia.

O sol sempre oferece suas carícias, brilha e agradece a profundidade de suas águas.

E os barcos fazem de ti sua morada, porto de descobertas.

Quem por ti caminha, cava a sola da reflexão que sua visão cativa.

Cativa pedindo oração. Cativa pedindo o perdão. Cativa as batidas do meu coração.



CÁSSIA MIRA

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