sábado, 3 de dezembro de 2011

Eis que o amor é livre!

A poesia do amor

Corpos relaxados ao sabor do vento, enfeitando o som das palavras tidas como faíscas no enredo cujo nome é amor.
Embolados pelo caos, se juntam sem pudor para saborear todos os gostos deste amor.
No murmúrio deste alento, só nos resta à entrega total do sentir cada vez mais o ato e procurá-lo ainda mais, repetidas e apressadas vezes sem querer nunca, mais cada vez mais o ápice final.
Este ápice que nos faz deitarmos e olharmos para o início de nossas vidas quando éramos somente terra e céu.
Como quem almeja unir a lua ao mar.
Qual instante é este que atravessa a calada da noite e mergulha na imaginação de seres que se gostam tanto que se permitem apenas o sonhar.
A mágica da vida, destinos que se cruzam.
Pétalas ao chão em dias de sol, em dias lua e na mansidão do céu o transbordar das estrelas.
A mágica da paixão, o desejo ardente da presença, os braços que infelizmente não alcançam o calor de um abraço.
Fica o afeto, a força da mente que alcança o pensar constante, a busca dos sentidos mais sublimes, a força do bem querer e que mesmo na dor deixa correr o percurso do rio, na certeza de que no ápice do amor, a vida vibra de alegria, o amor é livre e quem o sente entende o que aqui se escreve.

Cássia Mira

Para brindar o poder de nossas mentes e corações.

Um comentário:

  1. É de uma sutileza as suas figuras eróticas na poesia.... Impressionante, é ao mesmo tempo intensa e leve, picante e doce....

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