segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Pintura a óleo

Como processo de pintura, o óleo oferece ainda hoje margem a discussões quanto às suas origens, métodos e evolução, a despeito de sua aplicação secular. A área de desenvolvimento da pintura a óleo está estreitamente ligada à cultura ocidental e fica circunscrita, geograficamente, das fronteiras eslavas até o Atlantico e do Mar do Norte ao Mediterrânio, transferindo-se, mais tarde, através da colonização, às outras partes do mundo. São óbvias as razões pelas quais o óleo tomou conta da palheta do artista.
Desde os primórdios, as tintas a óleo eram conservadas em pequenos sacos de couro ou de bucho, que, ao serem furados com um estilete, deixavam sair a quantidade de tinta desejada. Os meios de acondicionamento aperfeiçoaram-se ainda dentro dos ateliers, pelo uso de tubos de metal, com pistão, que comprimia a tinta contra o orifício de saída e eram novamente cheios, à proporção que se esvaziavam. A industrialização devemos o moderno tubo feito de estanho, contendo as tintas já preparadas para comodidade do artista. A terebintina extraida das coníferas através da destilação de sua exsudação, processo relativamente simples, era conhecida dos antigos, citada por Plínio e Teofrastos como Therebintus, com utilidade na medicina.
Fonte: Iniciação à pintura. Edson Motta, Maria Luiza Guimarães Salgado, editora Nova fronteira.

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